quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Como pintar paredes?

Olá caro leitor, um dos materiais complementares mais importante em edificações, residenciais e outras estruturas é a tinta, que é essencial para a proteção de paredes ou de qualquer material exposto as interpéries. O que será destacado desse momento é a pintura em reboco, muito presente em paredes de alvenaria ou do bloco de concreto, e suas etapas de aplicações.

A tinta é composta basicamente de resina + pigmento + solvente + aditivos e é um otimo protetor, alem de belezar e colorir o ambiente. Basicamente existem 3 tipos de tintas: Acrilica, Látex, Vinil-Acrilica:

Acrilica: feito de resina acrilica, tem otima lavabilidade e durabilidade mais seu preço é salgado, chegando a ser 40% mais caro que a de Látex, pode ser usado em paredes internas ou externas

Látex: é a base de acetato de polivinila(PVA), tem baixa lavabilidade e durabilidade e é aconselhavel apenas para paredes internas.

Vinil-Acrilica: é uma mistura de PVA + acrilico, tendo uma boa lavabilidade e um preço equilibrado




  As paredes podem ser pintadas através de pincel, rolo ou revolver, sendo que são diluida em agua na proporção 20%, 20%, 30%, respectivamente, ou de acordo com o fabricante. Abaixo segue as etapas:

1-Com a espátula, retira-se os excessos e logo apos limpe o resto com um lixa.
2-Logo apos, passe uma escova umida ou pano, espere a parede secar.
3-Aplica-se uma demão de selador de paredes , serve pare tampar os poros do reboco, fazendo que com que o galão de tinta renda mais e evita uso da terceira demão
4-Após 4 horas, pode-se aplicar a tinta
5-A cada demão reduzir 10% da agua diluida na tinta

Veja esse video otimo feita por um tecnica da Suvinil:

Alguma dicas importantes:
1-Esperar a cura do reboco, que é de 28 dias, pois uma pintura prematura pode causa manchas  esbranquiçadas na superficie (eflorescencia), desagregamento e outros fatores
2-Para dissolver o fundo preparador de paredes (que serve para repintura, reboco fraco ou paredes pintadas a cal) usé AGUARRÁS na proporção 1:1
3-Nunca use cal para preparar superficie
4-Lembra que em paredes externas não se aplica Latéx, pois é menos resistente
5-Usar fundo preparar no caso de paredes de jardim de inverno
6-Em caso de gordura ou graxa na parede, use agua + 10% de amoniaco ou detergente para remove-los
7-Paredes que passam encanamento ou paredes externas é sempre bom aplicar um impermeabilizante na tinta, um otimo produto é o Vedapren PAREDE (veja o video abaixo)




COMO CALCULAR CONSUMO DE TINTA



Nas latas de tinta vem escrito o rendimento do galão ou da lata por m²/demão, pegaremos como exemplo a tinta acrilica SUVINIL fosco, que tem um rendimento teorico de 45m²/demão, lata de 3,6l. Vamos atras do rendimento pratico, é o que leva em considerações as perdas durante  a pintura

Rp = RtxFp                                          Rt- Rendimento teorico
     Rp- Rendimento pratico
     Fp- Fator de perda

O fator de perda depende de que instrumento o pintor usará, pincel perde de 5% a 10%(Fp=0,95 a 0,9), rolo de 10% a 25% (Fp=0,9 a 0,75), pistola convencional de 15% a 35% (Fp=0,85 a 0,65), pistola Airless de 10% a 20% (Fp=0,9 a 0,8). Usaremos rolo e um fator de 15% (0,85).

45x0,85 = 38,25m2

Agora temos um quarto de 5,5x4,7 x,2,85 (LxCxA) que será pintado em duas demãos.

[2x(5,5x2,85) + 2x(4,7x2,85)] / 38,25 = 1,52 latas 

Como serão 2 demãos: 1,52x2 = 3,04 = 4 latas de 3,6l

Espero que tenham gostado!!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ponte estaiada de 1,8 km sobre o rio Piaui está em fase final

Localizada sobre o rio Piauí, a Ponte Estaiada Gilberto Amado está em fase final de construção e deverá ser entregue no início de dezembro, quando a obra completa aproximadamente três anos. Com 1.782 metros de extensão, a estrutura liga os municípios de Estância e Indiaroba, no Sergipe, por meio dos povoados de Porto do Cavalo e Terra Caída.

 A ponte é dividida em dois tipos: estaiada e moldada in loco. A fundação foi feita em estacas escavadas com diâmetros de 1,20 metros e 1,50 metros.

Na parte convencional da ponte, os pilares foram moldados no local, com fôrmas metálicas, e as vigas posicionadas com treliça lançadeira. O tabuleiro também foi moldado in loco e possui 14,20 metros de largura, sendo 11 metros de trecho carroçável. Cada sentido terá uma faixa de 3,5 metros e acostamento de dois metros.

Já a parte estaiada da ponte representa um total de 172,20 metros. Segundo o engenheiro Carlos Alberto Gines, responsável pela execução da obra, o vão central estaiado tem 84 metros de comprimento e os outros dois adjacentes, 44,10 metros cada. Os quatro apoios foram concretados com o auxílio de fôrma deslizantes e os cabos, em balanço sucessivo.
A altura do vão central permite um gabarito de navegação de 25 metros, dependendo do nível da maré, afirma Gines. Os dois mastros, que sustentam 10 cabos cada, têm 16,50 metros de altura a partir da cota da pista.

A maior dificuldade da obra, conta Gines, diz respeito à parte logística. Por não haver estrutura de abastecimento de matéria-prima na região em que a ponte está localizada, foi necessária a montagem de um grande canteiro de obras. Além disso, as mudanças de maré, que acontecem quatro vezes por dia na região, exigiram planejamento reforçado para o transporte de materiais. Foram utilizadas quatro balsas de apoio e dois rebocadores.
A obra, projetada pelo engenheiro Catão Francisco Ribeiro, diretor da Enescil, está sendo executada pela construtora Heleno & Fonseca Construtécnica, com um investimento do Governo do Estado superior a R$ 119 milhões. O Departamento de Estradas de Rodagem de Sergipe (DER-SE) e a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) são os órgãos responsáveis pela contratação e fiscalização da construção.
A Ponte Gilberto Amado deve reduzir o tempo de viagem e facilitar a travessia para a Bahia, já que Indiaroba fica na divisa entre os dois estados. Assim, a Secretaria Estadual de Turismo (Setur) espera um aumento no fluxo turístico proveniente do estado baiano, que é o maior mercado do setor no Sergipe.
Resumo da obra
Comprimento total da ponte: 1.782 metros
Extensão do trecho estaiado: 172,20 metros
Altura do vão central: 25 metros
Altura do mastro central: 16,50 metros
Número total de estais: 20
Cliente/Gerenciamento: Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) / Governo de Sergipe
Construção: Heleno & Fonseca Construtécnica
Projeto estrutural: Enescil Engenharia de Projetos
Início da obra: 19/10/2009
Término da obra: previsão: 01/12/2012

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ferrovias: Projeto e dimensionamento


Alguns cursos de Engenharia civil no Brasil não ensinam nada sobre sistema ferroviário, que eu acho essencial, pois tambem é algo primordial para um engenheiro assim como pavimentar. Nesse post procurarei falar sobre alguns aspectos do sistema ferroviário.

As ferrovias começaram desde o secúllo XVIII, mais foi intensificado depois da criação do motor a vapor (1770). Logo surgiram as primeiras linhas ferréas na Inglaterra e em outros lugares do mundo. No Brasil foi em 1854, que ligava o porto de Mauá á serra de petrópolis. No nosso país, temos 21,2% de linhas ferreas como meio de transporte, muito pouco em relação a russia (86,8%), nos tornando parecido com a França, nesse aspecto.




Basicamente a superestrutura das ferrovias são 3: Lastro, dormente e os trilhos. Os trilhos é o local de rolamento e apoio, feito de perfil "I" de aço. Os dormentes servem para distribuir a carga pelo lastro e fixar os trilhos, são feitos de madeira ou concreto. E, finalmente os lastros que são especie de bases onde recebem a carga e seguram os dormentes,a modo de não deslizarem, são feitos de pedra britada ou cascalho.

Outro conceito que muda é o conceito de bitola: é a distância entre os trilhos medida a 12mm abaixo do plano de rolamento, isso nos dá o tamanho transversal do trem que influência no peso da lotação, velocidade, raio da curva etc.

O dimensionamento é feito atraves das curvas de Talbot, onde é possivel ver os bulbos de pressão excecidos sobre os dormentes (pressão média) e a partir dái determinar a altura do lastro,a modo a dar resistencia e estabilidade a via permanente.

Segue abaixo algumas apostilas para estudar esse ramo tão importante da Engenharia. Bons estudos!!

Apostila - Ferrovia

Apostila - Ferrovia, da historia ao dimensionamento

domingo, 5 de agosto de 2012

Hidrômetros individuais


Os condominios antigos, maior parte deles, tem hidrômetro unico por predio. Isso causa uma dor de cabeça tanto para os usuários quanto para os sindicos. Uma das soluções é a individualização do hidrômetro que alem de economizar na agua, econimiza tambem na energia eletrica (bombeia menos agua para o predio), no esgoto produzido e facilita nas identificações de vazamentos.

Tambem é comprovado estatisticamente que o sistema de rateio causa um desperdicio de até 55% de agua, em relação a individualização do hidrômetro. O condominio Alasca, na Barra da Tujica, gastava 30 mil por mês. Logo após a individualização suas contas chegaram a 12 mil.

 O maior problema é na mudança em predios antigos, pois as vezes tem que mexer na estrutura do predio e isso inviabiliza a obra. Tambem todo o investimento tem que partir dos condôminos, que pode acabar saindo caro demais.

Existem varios locais para alocar os hidrômetros individuais ai vai alguns deles:
- Hidrômentos alocados nos halls dos pavimentos-tipos
-  Hidrômetros alocados na area de serviço dos pavimentos-tipos
- Hidrômetros alocados no terreo do edificio

Tambem é necessário atentar para alguns detalhes, pois podem fazer com que a agua não chegue ao ponto mais alto. Confira:

- Deixar trecho reto a montante e a jusante do hidrômetro para não distorcer a velocidade, pelo menos 10 x a bitola do cano.
- Posicionar sempre na horizontal e com o relógio para cima, para mudar a posição  precisa mudar a classe do medidor. Na vertical é classe A
- A perca de carga no medidor é consideravel, então deve-se usar um diâmetro maior nos andares de cima, já que tem baixa pressão

Segue abaixo algumas apostila para o estudo de hidrômetro individualizado:

Apostila - Como determinar as vazões de projeto 

Mediçao individualizada em apartamentos 

Obs: Exige leitor de pdf

terça-feira, 24 de julho de 2012

Indice de Suporte California - CRB

Muito usado em técnicas rodoviárias, o CRB é um índice muito usado para dimensionamento de pavimentos flexíveis. Tem como objetivo analisar a resistência de um solo para utilização em sub-bases e bases. Antes de começar o ensaio é necessário fazer o ensaio de compactação (Proctor) para se descobrir a massa aparente ótima e a umidade ótima.
Antes de iniciar o processo é necessário preparar a amostra, primeiramente secando totalmente, peneirando na peneira 19mm e logo após adicionar água até a umidade ótima. Em seguida, a amostra é colocada em 5 camadas, em 55 golpes por camada, peso de 4,5kg numa altura de 45cm.
Na parte da penetração do pistão, põe-se na velocidade de 1,27mm/min e anota-se a carga a cada 30 segundos num período de 6 minutos.
Logo após construído o gráfico, o engenheiro pode analisar e expansão do material através da seguinte formula:
E% = (leitura final - leitura inicial do extensômetro)/leitura inicial x 100

E para achar o CRB usa-se a formula:

CRB = Pressão encontrada/Pressão padrão x 100

As pressões padrão são:

2,5mm - 70kg/cm²
5mm - 105kg/cm²

O Valor do CBR usado é o maior entre as penetrações de 1" e 2"

sábado, 14 de julho de 2012

O que é rufo?



Uns já ouviram falar, outros nem sabem para que serve, mais o RUFO é muito importante para qualquer edificação ou casa. Como pode ser visto na figura acima, os RUFOS servem para proteger paredes expostas (Rufo tipo pingadeira) ou evitar infiltrações nas juntas entre telhado e parede (Rufo interno). Os rufos geralmente são feitos com chapa metálica e fixadas ou com rebites ou com pregos, tambem é sempre bom passar uma argamassa na borda pra vedar (3:1, cimento e areia). Se no caso for fixar em telhas de cimento-amianto tem que usar rebite ou parafuso.

Existem outros tipo de rufos como PVC, concreto etc...o que interessa é que esteja bem feito e funcione como deve funcionar, pois um rufo mal feito implicar num escorrimento na parede externa, danificando o reboco e causando infiltração.
Logo abaixo tem uma apostila técnica da empresa CALHAS KENNEDY que fornece rufos, pingadeiras, calhas e outros acessórios. Para ler click no link abaixo (exige leitor de pdf)

Apostila tecnica - CALHAS E RUFOS KENNEDY

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Programa Asfalto na Universidade


O Programa Asfalto na Universidade é uma iniciativa da Petrobrás e da ABEDA (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos) que visa a distribuição de materiais de alta qualidade para o aluno de Engenharia estudar e ter acesso ao conhecimento de todo o principio de pavimentação, além de atualizar os professores que ministram essa disciplina.

Todo conteúdo apresentado é feito por uma equipe de professores qualificados em todo Brasil e o resultado são essas super apostilas que são usadas em universidades em todo Brasil.

Para baixar o material ai vai o link (é preciso ter um leitor de pdf):

Pro - Asfalto - Apostilas